O goleiro Omar concedeu entrevista ao Bahia Notícias (Felipe Santana) e falou sobre diversos assuntos. O arqueiro do Bahia, elogiou a torcida do tricolor e deixou claro que um dia sonha em defender as cores da Seleção Brasileira.
Quando partiu a decisão de se tornar um goleiro?
Bem, ainda novo, antes do futebol, tentei o vôlei. É que minha mãe, Elisa, foi jogadora, inclusive chegou à seleção brasileira. Era levantadora, reserva de Jaqueline, considerada uma das melhores do mundo na posição. Mas não deu certo... E foi minha mãe que viu que eu poderia ser goleiro. Mãe sempre sabe.
Como foi a chegada ao Bahia?
Através do seu Mota [coordenador das divisões de base, Newton Mota] e do professor Ricardo Palmeira que me indicaram para o Bahia. Eu era do Cruzeiro e vim pra cá.
Qual goleiro o inspirou no futebol?
Gosto de observar muitos goleiros, mas admiro bastante o Rogério Ceni. Lembro que o Dida também fez um grande trabalho na Europa.
Como é sua relação com a torcida do Bahia e o que acha da sua fidelidade?
Tenho uma relação muito boa com a torcida, sempre me apoiaram e reconheceram meu trabalho, eles sabem o meu valor. A torcida do Bahia é a mais apaixonante que tem.
Qual melhor treinador e jogador com quem já trabalhou?
Trabalhei com grandes treinadores e aprendi muito com cada um deles, cada um tem o seu valor. O professor Márcio Araújo, por exemplo, tinha uma capacidade enorme de unir o grupo. O professor Renato Gaúcho também trabalhava a importância do grupo, se preocupava muito com todo mundo. Agora com o professor Falcão é uma nova etapa. São poucos dias de contato, mas já estou aprendendo muito com ele. Difícil citar um jogador dentre tantos que trabalhei, mas o Edílson e o Fernando, o goleiro, foram super importantes para a minha transição para o profissional.
Seleção é um objetivo ou ainda é algo distante?
Sim, é um objetivo. Tenho potencial para isso, mas sei que será no tempo certo.
Substituir Marcelo Lomba está sendo uma tarefa difícil?
Lomba é um grande goleiro, amigo, e acho que estou o substituindo bem. É sempre uma grande responsabilidade estar na titularidade de um time como o Bahia.
Como era relação com Joel e, hoje, qual a impressão de Falcão?
Era uma relação boa, ele sempre estava conversando com a gente e nos passando coisas importantes para o nosso crescimento. Com o professor Falcão também estou aprendendo muito. Ele passa muita tranquilidade e segurança.
Maior sonho vestindo a camisa do Bahia ou sua maior frustração.
Agora estou focado na conquista do título do Campeonato Baiano. E a gente sabe que tem grupo para chegar bem na Copa do Brasil, na Sulamericana e no Campeonato Brasileiro. Mas tenho uma expectativa grande: apesar de Pituaçu ser a nossa casa e me sentir muito bem lá, quero jogar na Fonte Nova com a torcida lotando o estádio. Todo mundo fala que era espetacular. Espero que aconteça.
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