Na trave, na raça, com gol mil e lágrimas, Esquadrão vence o Inter
Na noite desta quinta-feira (19), o Bahia enfrentou o Internacional, na Arena Fonte Nova e venceu por 2 a 0, encerrando um jejum de 23 anos sem vencer o time gaúcho em casa pelo Brasileirão. Os gols foram marcados por Feijão e Fernandão, o gol 1000 foi do garoto da base. Com o resultado o Tricolor ficou em 13º colocado (28 pontos), 4 pontos na frente da zona de rebaixamento.
O 1º tempo do jogo foi de muitos erros e pouca emoção, se o Inter sentia a falta de D'Alessandro. O Bahia esbarrava na fraca atuação de Fernandão, pois a bola toda vez que chagava nele, os defensores do Inter recuperavam a bola ou ele tocava errado.
A chance mais clara de gol na etapa inicial foi do Inter, um chute de fora da área, Marcelo Lomba como sempre adiantado, por sorte a bola acertou a trave.
No 2º tempo, o Inter começou em cima tentando dominar a partida mas foi o Bahia que conseguiu ser mais efetivo no ataque. Aos 5 minutos, após cruzamento na área, Muriel tira de soco, Feijão aproveita o rebote e solta um chute forte, com sorte a bola desvia no zagueiro e engana o goleiro. Era o gol mil do Bahia nos Brasileirões.
Perdendo, o Dunga tentou colocar mais ofensividade na equipe Gaucha e mexeu no time para isso. Do outro lado, Cristóvão Borges desta vez não pôde recuar time, todas as substituições foram de 6 por meia-dúzia, pelo menos nas posíções: saiu Jussandro entrou Erick; saiu Wallysson entrou Marquinhos; saiu Feijão e entrou Diones.
Se bem que ele ia recuar o time que já contava com a sorte da trave, ao todo durante a partida foram 5 bolas na trave de Marcelo Lomba, sem contar as intervenções do goleiro. Diones iria entrar no lugar de William Barbio, cansado, mas Feijão se contundiu.
O jogo poderia levar a noite toda e o Inter não iria marcar o seu gol. No final do jogo, Fernandão fechou o caixão, o atacante que vinha errando tudo e ouvia a torcida pedir Obina, recebeu um bom passe de Marquinhos, driblou Juan e Muriel de uma só vez e balançou as redes. Aos 43, era o gol do desabafo e das lágrimas do atacante do Esquadrão.
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