Qual foi sua maior dificuldade antes de chegar ao Bahia?
Comecei a jogar futebol em Manaus, onde nasci. Lá era ala nos times de futsal desde os 7 anos de idade. Aos 15 anos, fui para o Cruzeiro, meu primeiro clube. Fiquei em Belo Horizonte até os 18, quando vim para o Bahia. A maior dificuldade, no início, foi ficar longe da minha família e dos meus amigos. Belo Horizonte é uma cidade bem diferente de Manaus, e estranhei muito quando cheguei.
Quem te trouxe ao Bahia e foi seu maior amigo no início da carreira?
Newton Mota me trouxe para o Bahia em 2009. Vi que seria uma grande oportunidade jogar aqui. Já tinha ouvido muito falar do Bahia, da torcida...
Amizade com Gabriel
Gabriel é o meu amigo mais próximo. Jogamos junto desde os juniores, e ele é uma grande pessoa e um grande companheiro.
Atuar pelo Nordestão em 2010 serviu de aprendizado?
Com certeza, muito. Ganhei experiência no profissional que é diferente da divisão de base. Tem mais contato com a imprensa, com a torcida e a cobrança também é maior. Ali passei a ter uma noção do que viria pela frente. Foi muito bom pra minha transição, ganhei confiança até que minha chance no time titular aparecesse.
Qual maior diferença entre Falcão e Joel Santana?
São estilos diferentes. Joel é um cara que conquista a gente na conversa. Ele fala a língua do jogador. Falcão é um pouco mais sério, mas, no jeito dele, também conquista logo o jogador. É um cara que eu admiro muito, por tudo que ele representa, por ter sido um dos melhores da minha posição... enfim! Tento aprender e colher o máximo de informação dele.
O estilo de treinamento de Falcão surpreendeu? Como é o tratamento dele com os garotos da base?
Sim, são treinamentos muito bons e dinâmicos. Estilo europeu! Trabalhamos muito com campo reduzido, com dois toques, isso torna o treino mais intenso, todos gostam de participar e todos se dedicam bastante. E Falcão gosta das categorias de base e nos trata muito bem!
O estado dos gramados no interior era um grande um motivo de preocupação?
Só para você ter uma ideia, eu rasguei minha chuteira nova durante o jogo contra o Atlético de Alagoinhas, por causa do estado do gramado. Aliás, os gramados do interior são motivos de preocupação, sim. São terríveis e um campeonato que vem crescendo como o Baiano, merece campos melhores para ser mais valorizado. O gramado é nosso local de trabalho. E os times do interior também sofrem, todo mundo merecer melhores condições de trabalho.
Jogar na Fonte Nova é um dos sonhos da carreira?
Nunca joguei na Fonte Nova. Quando cheguei a Salvador, já tinha acontecido aquele acidente e ela estava fechada. Lembro dela lotada quando via pela tevê. Seria um sonho, sim, jogar lá. Mas também tenho vontade de jogar no Maracanã, Mineirão, Camp Nou, Santiago Bernabéu, San Ciro e muitos outros. São estádios que qualquer jogador sonha em jogar!
Sua melhor característica e o maior defeito como jogador.
Chego bem na frente, sou um bom passador. Uma partida perfeita pra mim é quando não erro passe. Posso até fazer dois gols, mas fico feliz mesmo quando faço um jogo com 95% de acerto de passes. E o meu maior defeito vem daí: eu ainda não entendi que os erros fazem parte do jogo e vão acontecer. Não gosto de errar, me cobro muito em relação a isso, e preciso melhorar em alguns fundamentos. Creio que os erros são ainda normais até pela minha idade. Com muito treinamento e jogando bem, espero chegar em um alto nível.
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