sábado, 22 de outubro de 2011

Entrevista com Jorge Wagner

Como está sua vida e de sua família depois dos terremotos?
Estamos bem. Graças a Deus o epicentro do terremoto foi distante da nossa cidade. Convivemos com racionamento de água, energia, etc. Depois do terremoto e do tsunami, nós passamos 10 dias no Brasil.

Seus filhos e sua esposa falam japonês? Eles ainda têm dificuldades no país?

Meus filhos estão estudando em colégio americano. Eu e minha esposa estamos tomando aulas de inglês.

Do que você sente mais falta da Bahia e do Brasil?

Da familia, dos amigos e da comida baiana.

Como é sua relação com o Bahia?
Foi o clube que me projetou para o futebol, onde passei vários anos da minha vida. Serei eternamente grato ao Bahia por tudo que aconteceu comigo.

O filme Bahêa Minha Vida conta com um depoimento seu. Como você vê o torcedor tricolor?
É uma torcida que ama o clube. Assisti ao trailer do filme e vi alguns depoimentos, e o que foi falado é realmente uma prova de amor.

E sua situação no Kashiwa? Pode voltar ao Bahia?
Gostaria de cumprir o meu contrato com o Kashiwa Reysol (até dezembro de 2012) e voltar para o Bahia, mas no futebol as coisas acontecem da noite para o dia. Só Deus é quem sabe o que pode acontecer.

Existiu algum acerto com o Palmeiras? Se não, aconteceu alguma sondagem?

Eu não conversei com nenhum representante do Palmeiras. Nesta época do ano as especulações acontecem. Meu pensamento está no Kashiwa Reysol e nos jogos finais da J-League 1.


Correio da Bahia

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