Confira a entrevista de Ávine ao jornal Correio. Onde o lateral fala da saudade de jogar, a motivação para chegar a seleção e a busca pela regularidade.
Correio - Qual a perspectiva pra volta?
Ávine - Tô feliz por estar recuperado, que é o mais importante. Tem que ter paciência, tem que ter cuidado, até pra não prejudicar. Ainda vou continuar com a academia, mas creio que essa semana já devo estar no campo.
Correio - O que deu pra fazer nesse tempo, além do tratamento?
Ávine - Eu tenho ficado bastante com meu filho. É difícil dar atenção maior quando está concentrado e viajando. Ele está com um ano e cinco meses, mas já é esperto e joga videogame. Não tem noção, mas tem a base, pega no controle. A gente joga Super Mário no Nitendo, que é mais para criança. Outra coisa que agente faz bastante é jogar bola na varanda, bola infantil, só no miguezinho,chutando com ele pra ele se distrair.
Correio - Dos jogos que passaram, qual você gostaria de ter jogado?
Ávine - Vi todos os jogos pela TV, em casa. Contra o Corinthians eu queria muito estar jogando. E o penúltimo que o Bahia ganhou, contra o Fluminense.
Correio - Do que você mais sente falta?
Ávine - Sinto falta da torcida gritando, motivando, Pituaçu cheio. E também da resenha na concentração.
Correio - Ainda dá pra repetir aquele futebol da Série B 2010 este ano?
Ávine - No ano passado a regularidade estava muito boa. Esse ano não tive a mesma sequência de jogos que eu tive por conta da cirurgia. A minha vontade é de fazer a mesma coisa.
Correio - O lado esquerdo da Seleção está em constante mudança. Tinha esperança?
Ávine - Era uma delas. Por conta da cirurgia, acabou me atrapalhando. Na hora que fui fazer a cirurgia, fiquei muito triste, mas procuro me motivar pra que eu ainda possa conquistar esse objetivo.
Correio - Você ainda não jogou com Joel Santana, mas já deu pra bater um papo com ele?
Ávine - Ainda não tivemos tempo de conversar. Mas eu tô tranquilo. Eu acho que ele sabe do meu potencial. Quero voltar o mais rápido possível pra mostra no campo.
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