Em 2 anos e meio a divisão de base do Bahia ganhou 25 títulos
Os resultados apareceram mais rápido que o planejado?
NM - Não tenha dúvida. O nosso trabalho é de amadurecimento, não é instantâneo, e muitas coisas estão nos surpreendendo pela velocidade com que estão acontecendo. Estamos colhendo frutos em cima de jogadores que só tem um ano no clube, como Jussandro.
Quais fatores contribuíram para os bons resultados?
NM - A nossa busca para trazer jogadores é qualificada. Temos jogadores da Bahia, mas também de outros estados. A maneira que você recebe o atleta influência. Nossos jogadores estão sempre motivados. O Bahia hoje é o clube que mais viaja no Nordeste e isso dá confiança ao jogador.
O que falta à divisão de base?
NM - Incrementar o lançamento, o que á vai começar a ser feito agora. O time está na série A e se organizando para lançar os jogadores, porque não adianta nada disso sem lançar. Antes, o Bahia não estava vivendo um momento bom para lançar, porque estava sempre em crise técnica, com a torcida impaciente e também nós não estávamos com matéria-prima preparada. Agora tem jogadores com personalidade pra subir pro profissional.
Quem seriam estes atletas?
NM - Tem o goleiro Renan, que foi o menos vazado na Itália, Madson, Jussandro, Fábio, Laércio, Felipe e o Lenine, que está voltando ao profissional.
Quando eles poderiam subir?
NM - Só em janeiro. Se tiver um emergência não vão pipocar, mas não estão prontos.
René Simões conversou com você sobre o Jussandro ir pro jogo contra o Corinthians já que Ávine era dúvida e Dodô não podia jogar?
NM - Sim e eu dei minha opinião. Lançar um jogador num jogo contra o Corinthians, com o estádio cheio e o time todo desfalcado, não é uma maneira boa de lançar. Ele tem potencial, mas não vem treinando com o profissional e acho que tem que ser lançado em janeiro no Baiano.
A intenção agora é rodar os jogadores ou vendê-los?
NM - A primeira finalidade é usar o atleta, preparar para brotar no time. É melhor vender jogador sendo usado no profissional do que na base. E no momento em que o Bahia usa mais, gasta menos. A venda é consequência.
Algum garoto está sendo preparado para ser vendido?
NM - Rafael está sendo preparado pra isso. Já teve proposta de U$$ 500 mil por ele depois da Copa São Paulo, mas não quisemos vender. Não vai demorar a receber uma proposta concreta.
Existe algum valor como meta para venda de jogadores até dezembro?
NM - O planejamento é colocar a base pra colaborar com de R$ 4 a 5 milhões com negociação de jogador. Aí tem várias opções, Wilson Júnior que está emprestado com passe estipulado, Vander, que também está com o passe estipulado.
Algum jogador recebeu proposta nesse torneio da Itália?
NM - Eu dei muito cartão, mas proposta oficial não houve. A gente viu Rafael, Maranhão e Gabriel darem muitas entrevistas. O Laércio e o Madson também tiveram bons desempenhos. Mas hoje antes de um clube europeu contratar faz três ou quatro observações, acompanha ele.
Mas o Bahia venceu o Milan. Houve algum tipo de conversa com clube italiano?
NM - O diretor do Milan conversou comigo, disse que tinha gostado do nosso time e me pediu algumas informações sobre alguns jogadores. Gostou em especial do Gabriel e perguntou a idade dele.
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