Para convencer que Jóbson não merece ser punido, a defesa do jogador se baseia no problema social das drogas. "Vamos argumentar que se ele for afastado de suas atividades, corre o risco de voltar ao vício e isso não vai de acordo com os valores do esporte", declara o advogado Bichara Neto.
Além dos advogados, Jóbson conta com médico e psicóloga do Botafogo como testemunhas de defesa, que poderá até utilizar o desempenho do atacante no Bahia como argumento. Os exames de sangue que o atleta realiza semanalmente no Fazendão também servirão como prova de que o atacante está livre das drogas.
Ser um trabalhador de origem pobre num pais em que poucos têm chances de tão pouca ascensão e descida social, como é o caso de Jóbson, talvez não sensibilize os juristas europeus.
A defesa também pode utilizar o 10.4 do Código Mundial Antindoping, que trata da redução de pena devido ao fato de que a cocaína e o crack não aumentam a performance esportiva, nem servem para mascarar o uso de outras substâncias dopantes.
Adaptado do Correio (impresso)
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